segunda-feira, 1 de março de 2010

Não acredito no acaso














[Peço desculpa pelo texto não estar lá muito bem... Não tinha grande coisa para postar...Critiquem!!! ]


Nada acontece por acaso. Tudo está minimamente destinado. Creio que o destino de cada um está marcado, superficialmente. Quando nascemos, temos um leve traço a lápis marcado no nosso futuro. À medida que os anos vão passando, vamos tomando decisões, vamos cometendo erros, vamos conquistando coisas e também somos derrotados. Podemos seguir o traço que nos está destinado (marcado pelos nossos antepassados) ou então podemos fugir dele e traçar o nosso. É quase impossível traçar uma linha perfeita porque somos humanos. Normalmente, quem tenta fazê-la assim acaba por conseguir uma linha tracejada, incompleta. O importante é traçá-la independentemente dos materiais que possuímos. Com maior ou pior dificuldade devemos fazê-la bem.

Todas as linhas são constituídas por pontos. Cada ponto é importante para o nosso destino, mesmo que pareça pequeno. As grandes coisas são sempre compostas por outras mais pequenas.
[Podemos vaguear pelo destino se for esse o nosso desejo, afinal de contas, o destino é nada, não está bem definido. Há gente que não se preocupa em fazer uma linha recta, mas em desenhá-la da maneira como se sente e como lhe convém. Assim são os aventureiros…Ou os irracionais.]

As linhas do destino das pessoas cruzam-se obrigatoriamente com outras, senão a vida seria fácil e também infeliz. Portanto, acontece o que tem de acontecer. Temos todos reacções distintas porque cada pessoa é diferente da outra. Até os acontecimentos mais ridículos têm um objectivo no nosso destino e a nossa função é interpretá-los. Devemos tentar arranjar soluções porque elas servem para remendar traços mal feitos.

O destino não é obra do acaso nem arte de adivinhos e bruxos. O destino vai acontecendo e somos nós que o vamos formando com os traços que marcamos no passado, as nossas acções, decisões, escolhas. No passado está o tudo que define o nada do destino. Devemos sonhar e imaginar as nossas linhas mas com cabeça, com pouca loucura. A maior virtude ou sonho do Homem, por vezes é o que lhe estraga o belo desenho do destino­.Tens muitas portas para escolher, janelas para abrir, traços para fazer. A receita é: duas gota de loucura, uma de juízo.

Sem comentários:

Enviar um comentário