[Recebi comentários de alguns amigos que dizem que a minha idade parece outra no blog. Ora bem! Decidi escrever um poema sobre a idade...]
Ai a idade!
Que tudo rouba
Leva a criatividade
A inocência e os sonhos…
Que doce que é a inocência…
Ver sempre o bem onde há mal
Viver a brincar e a aprender
O que no mundo tem para se ver
E fazer chapéus de jornal…
O tempo é infinito
Ou nem sequer existe…
Volta atrás, avança para a frente
E fazemos viagens saindo do Presente
Mantendo-nos no mesmo lugar
Sempre a imaginar…
E construímos coisas…
Que os grandes não constroem
E recolhemos coisas
Que os grandes não recolhem
E vemos coisas
Que os grandes não vêm
E temos sonhos
Que os grandes não têm
E somos pequenos e “mais grandes” que os grandes
Mas quereremos crescer…
E depois de crescidos
vemos que…
A energia morreu
A vontade de viver diminuiu
O fruto da ambição apodreceu
O sonho já não existe
O jornal apenas se lê
O tempo é controlado
Vive-se o presente
Pensando no futuro melhorado
E quer-se ser pequeno outra vez ...
Verdade! A velhiçe rouba-nos tudo isso e por muito que queiramos voltar a imaginar, a sonhar, a ter vontade de viver, a não controlar o tempo, a não pensar no nosso futuro, apenas vive-lo, a ter energia... Não conseguimos(infelizmente) e passamos a ser pessoas normais e vulgares!
ResponderEliminar